quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Atividade 3.3 - Buscando pontes de cooperação com a comunidade

-->
1.    TEMA
A IMPORTANCIA DA HORTA NO AMBIENTE ESCOLAR
2.    PÚBLICO ALVO
ESCOLAS ESTADUAL PRESIDENTE TANCREDO NEVES
3.    EQUIPE A SEREM ENVOLVIDO NO PROJETO
Gestores, professores, colaboradores, alunos e (APM).
4.    DURAÇÃO
Execução contínua.
5.    INTRODUÇÃO

Este projeto “A IMPORTANCIA DA HORTA NO AMBIENTE ESCOLAR” tem um grande significado na escola, pois, visa dinamizar as aulas e integrar a comunidade escolar, os pais dos alunos a contribuírem com as mudanças alimentar e ambiental, onde aos professores é disponibilizado um laboratório vivo como recurso pedagógico, além de outras utilidades, levar os alunos a fazerem aulas práticas sobre as plantas, o tipo de solo, os insetos, trabalhar as medidas dos espaços e dos canteiros e vários outros temas interdisciplinares. Outra importância é a função de cada alimento para o ser humano, com uma quantidade significativa de nutrientes, vitaminas e minerais, melhorando a qualidade de vida dos alunos.
proposta a buscar auxilio para as práticas pedagógicas através de cultivo de hortaliças no espaço escolar fortalecendo as questões ambientais e tendo como complemento uma alimentação nutritiva na merenda dos alunos, tendo como contribuição a formação dos estudantes da escola. Projeto esse que passa por grande desafio, pois, sua manutenção permanente é uma das lacunas que precisa ser discutido com todo corpo da escola.
Como já mencionado, no projeto anterior, a horta inserida no ambiente escolar é um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo.
OBJETIVO:
GERAL
·         Construir uma horta no espaço escolar para auxiliar as práticas pedagógicas voltadas à educação ambiental e nutrição alimentar da comunidade escolar.
ESPECÍFICOS
·         Sensibilizar alunos, professores e colaboradores em relação às questões ambientais e educação alimentar, bem como utilizar a horticultura como uma estratégia de um laboratório pedagógico;
·         Incentivar os alunos a consumirem hortaliças plantadas por eles mesmos;
·          Desenvolver o espírito da participação na defesa do meio ambiente equilibrado e sustentável na escola.

JUSTIFICATIVA

O projeto “A IMPORTANCIA DA HORTA NO AMBIENTE ESCOLAR” é um projeto que quando bem trabalhado não tem como da errado, pois, o cultivo de hortaliças é uma atividade que vem ganhado força principalmente na agricultura familiar. Uma vez que uma alimentação saudável livre de adubo sintético e agrotóxico são pontos importantes que não deve ser desconsiderado, pois, se trata de saúde pública mesmo, sem falar nos problemas ambientais que isso pode causar.
A Implantação de técnicas de manejo orgânico, através de compostagem, da utilização de resto de comida, casca de frutas enfim, buscando nessa interação as melhores formas de produção, com isso a qualidade dos produtos e a redução dos impactos ecológicos serão bem reduzidas. Os sistemas de cultivo de hortaliças apresentam uma relação entre plantas, substâncias nutritiva e animais, fazendo deste processo um “laboratório vivo” tornando-se uma ótima atividade para se desenvolver nas escolas.
Para Zucchi, (2002)
 os PCNs sugerem que os conteúdos de educação ambiental e alimentar sejam tratados nos temas transversais de maneira interdisciplinar na educação formal. Em outras palavras, propõe-se que as questões ambientais e de saúde permeiem os objetivos, conteúdos e orientações didáticas em todas as disciplinas das escolas, não passando, necessariamente, para o objetivo das aulas.
Levando-se em consideração que grande parte das escolas de boa vistas dispõe de um bom espaço geofísico e que a maioria delas não realiza nem uma atividade que possa contribuir para a formação dos alunos no que diz respeito ao as questões socioagroambientais.
Simon (2002) descreve que
a horta inserida no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e nutrição alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo.


Para o professor Moacir Gadotti (2003)
a horta escolar pode ser um valioso instrumento educativo, pois o contato dos alunos com o solo, no preparo dos canteiros e a descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem. Eles aprendem que podem transformar pequenos espaços não só da escola, mas também de suas residências e adquirir aprendizado para toda a vida, horta escolar é um instrumentos que, dependendo da orientação passada pelos professores, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover experiências que resgatam valores traduzidos na obra de Boniteza de um Sonho.

Na perspectiva de ampliar os conhecimentos dos alunos; e adquirirem gosto pelo cultivo; e aproximá-lo a convivência e preservação do verde; do consumo consciente e da vida mais saudável, o que nos possibilita a revitalização do projeto na escolar.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 A educação ambiental no contexto Escolar

A problemática ambiental é uma das principais preocupações da sociedade moderna, desencadeando, por isso, uma série de iniciativas no sentido de reverter à situação atual de conseqüências danosas à vida na terra. Uma dessas iniciativas é a ”Educação Ambiental que as instituições de educação básica estão procurando implementar, na busca da formação de cidadãos conscientes e comprometidos com as principais preocupações da sociedade” Serrano, (2003).

No Brasil a educação ambiental foi regulamentada pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída pela Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que estabelece e define seus princípios básicos, incorporando oficialmente a Educação Ambiental nos sistemas de ensino.

Todavia na realidade do ensino formal a educação ambiental ainda não cumpre o seu papel, tanto do ponto de vista de educacional (nível didático) como de seu tratamento interdisciplinar (nível epistemológico).
Segundo Grynszpan (1999),

a persistência de um ensino básico tradicional, abstrato e compartimentado, não tem encorajado a análise dos problemas locais. Ademais, a educação ambiental e a educação em saúde ainda continuam a ser considerada, na realidade, apesar das recomendações oficiais, da responsabilidade dos professores de ciências.

Andrade (2000) expõe que implementar a educação ambiental nas escolas tem se mostrado uma tarefa exaustiva, devido a existência de grandes dificuldades nas atividades de sensibilização e formação, na implantação de atividades e projetos e, principalmente, na manutenção e continuidade dos já existentes.
É de suma importância destacar a preocupação demonstrada pela maioria dos professores em trabalhar educação ambiental nas escolas, esta preocupação torna-se ponto favorável para a implantação de novas idéias e propostas ligadas à área Valdameri (2004).

Horta escolar auxiliando a educação nutricional alimentar

No Brasil de hoje, a má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal. Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos Hülse,( 2006).
Também faz parte da finalidade da horta escola, promover um auxíliona educação alimentar é transformar as hortaliças em um instrumento didático, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas (CASTRO, 1985). A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares difíceis de modificar na idade adulta (TURANO, 1990).

A horta escolar como estratégia interdisciplinar de educação ambiental e alimentar

Os PCNs sugerem que os conteúdos de educação ambiental e alimentar sejam tratados nos temas transversais de maneira interdisciplinar na educação formal. Em outras palavras, propõe-se que as questões ambientais e de saúde permeiem os objetivos, conteúdos e orientações didáticas em todas as disciplinas, não passando, necessariamente, para o objetivo das aulas (ZUCCHI, 2002).
De acordo com BALDASSO (2006)

os temas envolvendo educação ambiental e alimentar muitas vezes tem se restringido a ocupar parte dos currículos escolares, via de regra a cargo dos professores de ciências e, freqüentemente tratado de forma pontual e desconectada da realidade local e do próprio entorno escolar.


Diante dessa problemática a horta escolar torna-se um elemento capaz de desenvolver temas envolvendo educação ambiental e alimentar, pois além de conectar conceitos teóricos a práticos auxiliando o processo de ensino e aprendizagem, se constitui como uma estratégia capaz de auxiliar no desenvolvimento dos conteúdos de forma interdisciplinar, distribuídos em assuntos trabalhados por temas transversais.

PERCURSO METODOLÓGICO
O planejamento do projeto será feito em etapas, de modo que os alunos acompanharão todas as etapas dos trabalhos, desde a capina ao cultivo, participando diretamente de cada uma delas.

Primeira etapa

·         Encontro com gestor, coordenadores pedagógicos e acadêmicos da universidade Estadual de Roraima para deliberar o andamento do projeto;
·         Fazer o levantamento do espaço da horta para que seja feito o novo cultivo e aquisição de materiais de apoio.

Preparação da terra

·         Na preparação do solo será feita a mistura dos adubos orgânicos ante do plantio, os alunos começam a preparar o solo afofando-a, e misturando o esterco (insumo) e molhando-a.

 Hortaliças a serem cultivada

·         Cebolinha
·         Coentro (cheiro verde)
·         Alface
·         Couve
·         Pimentão
·         Pimenta de cheiro
·         Chicória
·         Pimentas regionais

Segunda etapa

·         Com o solo corrigido, pronto para receber as sementes, será feito o plantio em conjunto com os alunos.
·         Depois da plantação, será feito um rodízio entre os alunos para que seja feita a irrigação e a limpeza dos canteiros.

Terceira etapa
Acompanhamento da Plantação

·         Durante a germinação e o crescimento do plantio, serão criadas várias atividades relacionadas a aulas práticas com os alunos, como, por exemplo, visita aos canteiros com intuito de observar os microrganismos que irão surgir naquele local;

Quarta etapa:
Colheita:

·         No período da colheita, a fase final do projeto será momento de comemoração na escola, pois a escola estará reunida para saborear uma alimentação saudável produzida no espaço da escola para complementar a merenda escolar.
·         Projeto Horta na escola faz com que os alunos estudem as Ciências na prática.

RECURSO

·         Enxada;
·         Pá;
·         Ancinho;
·         Carro de mão;
·         Pazinha de transplante;
·         Cavador reto; e
·         Conjunto de irrigação (mangueiros e espessores).

A utilização desses equipamentos é mais freqüente em hortas pequenas.

PARA QUE O PROJETO TENHA SUCESSO CONTINUO, TODOS NA ESCOLA TÊM UM POUCO DE RESPONSABILIDADE POR ESTE ESPAÇO.


Gestores: Apoiar, incentivar sua equipe e dividir tarefas para todos os seguimentos da escola de acordo com sua habilidade;
Coordenadores: incentivar e orientar o trabalho pedagógico envolvendo a horta como geradora do currículo e uma escala de acordo com as turmas para os devidos cuidados com a horta.
Professores: Incentivar os alunos a mudarem seus hábitos alimentares, valores ambientais, ensinar a importância de cada alimento, além de utilizar a horta como laboratório vivo para dinamizar suas aulas em todas as disciplinas possíveis.
Monitores: Promover atividades diferenciadas aos alunos e ajudar a limpeza e plantio das hortaliças.
Auxiliares: serviço geral pode molhar os canteiros e plantas pela manha e depois a tarde 16h30min e contribuir com informações gerais sobre o cuidados na horta.
Merendeiras: Utilizar na merenda como complemento os produtos da horta e através da higienização identificar possíveis pragas.
Vigias: Zelar pela horta, não permitir que pessoas estranhas entrem sem permissão e nos finais de semana molhar os canteiros e outras plantas.
Pais: podem contribuir com suas experiências e também podem criar hortas em casa.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividades
Abril
Maio
Junho
Julho
1ª etapa*




2ª etapa*




3ª etapa*




4ª etapa*




( * ) etapas descritas no percurso metodológico

Portanto, o projeto “horta na escola” é uma realidade e que a manutenção, o cuidado depende de cada um a assumir a sua responsabilidade em manter a continuidade da produção de hortaliça que como já foi dito, terá uma grande importância no complemento da merenda escolar, com vitaminas e nutrientes aos alunos e a quem consumir desse alimento.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS


ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4. 2000.

ACHARAM, Y.M. - As Plantas que Curam. Vol. I - 1ª edição - Ed. Li Bra. - São Paulo.

BIANCO, S.; ROSA, A. C. M. da; Instituto Souza Cruz. Hortas escolares: o ambiente horta escolar como espaço de aprendizagem no contexto do ensino fundamental : livro do professor. 2. ed. Florianópolis: Instituto Souza Cruz, 2002.

BALDASSO, N. A.; PETRY, O. G. EDUCAÇÃO AMBIENTAL (A Prática da Gramática): Experiência de Rolante/RS.
Disponível em: http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/artigos_sustentabilidade/Nelson_A_Baldasso_2.pdf. Acesso em: 30 de agosto 2011.

COSTA, R. - Notas de Fitoterapia. - 2ª edição - Rio de Janeiro, 1958. Guia Rural -
Ervas e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991.
CASTRO, C. M.; COIMBRA, M. O Problema Alimentar no Brasil. São Paulo: UNICAMP – ALMED, 1985.

Gadotti, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido /Moacir Gadotti. – Novo Hamburgo: Feevale, 2003.

GRYNSZPAN, D. Educação em saúde e educação ambiental: uma experiência integradora. Cad. Saúde Pública, 1999, vol.15.

HÜLSE, S. B. A contribuição do programa de alimentação escolar para uma educação pública de qualidade. Florianópolis, 2006. 66f. Monografia (Pós graduação latu sensu – especialização em práticas pedagógicas interdisciplinares na educação infantil, séries do ensino fundamental e médio – Rede de Ensino UNIVEST, 2006.

PRIMAVESI, A. - Manejo integrado de pragas e doenças. Ed. Nobel - São Paulo, 1988.

SIMOM, E. J. Horta Escolar: Uma experiência em Educação. Universidade Estadual de São Paulo: UNESP, 2002.

SERRANO, C. M. L. Educação ambiental e consumerismo em unidades de ensino fundamental de Viçosa-MG. Dissertação (mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa UFV,2003.
 Disponível em:        http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/serrano,cml.pdf. Acesso em: 27 de agosto de 2011.

TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A. -
Rio de Janeiro, 1983.

TURANO, W. A Didática na Educação Nutricional. In: GOUVEIA, E. Nutrição Saúde e Comunidade. São Paulo: Revinter, 1990.
VALDAMERI, A. J. Educação Ambiental: Um estudo de caso em escolas municipais. Florianópolis 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção Gestão da Qualidade Ambiental) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2004.Disponível em: http://www.ufsc.br. Acesso em: 27 de agosto de 2011.

ZUCCHI, O. J. Educação Ambiental e os Parâmetros Curriculares Nacionais: Um estudo de caso das concepções e práticas dos professores do ensino fundamental e médio em Toledo-Paraná. Florianópolis, 2002.Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2002.

FUNSAUDE/ Departamento de Nutrição com o Departamento de Política de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde. Brasília, 2001.

Política nacional de alimentação e nutrição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário