Planejamento - Blog e Hipertexto na sala de aula

Escola Estadual: Presidente Tancredo Neves

Professores: Jorginaldo Falcão Santos (Orientador de Tecnologias)

Itamar (Língua Portuguesa)

Onésimo (Artes)

Planejamento: Blog e hipertexto na sala de aula

Disciplina: Artes e Língua Portuguesa

Ciclo: 8 série/9º ano

Conteúdo:

• Biografia de artistas e suas principais obras: Pablo Picasso, Tarcila do Amaral, Van Gogh, Cândido Portinari, Aleijadinho, Michelângelo.
• Produção de texto/resumo.

Objetivos:

• Conhecer os principais artistas e suas principais obras;
• Relacionar as obras dos autores com o momento histórico vivido;
• Desenvolver a habilidade de produção de texto/resumo;
• Usar a internet como fonte de pesquisa;
• Usar o blog como ferramenta pedagógica,
• Explorar hipertextos como fonte de informação e conhecimento.

Metodologia:

1. No laboratório de informática, o professor fará uma breve apresentação sobre a trabalho a ser desenvolvido, tendo como ferramenta a ser utilizada: o blog;
2. A turma será dividida em 06 (seis) grupos de 4 ou 5 componentes, cada grupo ficará com uma artista;
3. Cada grupo fará pesquisa na internet sobre seu artista: biografia, obras, vídeos, frases importantes e etc.; e salvará numa pasta para a postagem no blog;
4. Feita a pesquisa e já de posse do material cada grupo criará um blog usando a ferramenta blogger.com; o professor orientador de tecnologia acompanhará passo-a-passo o desenvolvimento das atividades;
5. Criado o blog, os alunos selecionarão e postarão o material pesquisado;
6. Após a postagem do material cada grupo fará a exposição de seu blog para a turma e posteriormente para a escola numa mostra pedagógica.

Recursos:

01 notebook, 01 projetor multimídia (datashow), laboratório de informática com acesso a internet.

Avalição: Será contínua e de acordo com o desenvolvimento das atividades pelo alunos.

Texto: Sociedade da aprendizagem

A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

Comentário sobre o texto de Juan Ignacio Pozo especialista em Psicologia da Aprendizagem e catedrático de Psicologia Básica na UniversidadeAutônoma de Madri (Espanha).

O autor inicia o texto com uma citação. “Vivemos em uma sociedade de aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez mais se aprende mais e cada vez mais se fracassa na tentativa de aprender.”

Esse início nos fomenta a pensar sobre como estamos conduzindo nossas crianças ao conhecimento. Vive-se em uma era de informação, mas ao mesmo tempo, existe um fracasso de aprendizagem nas estatísticas educacionais. O que acontece de errado então? O autor argumenta que é necessária uma nova cultura da aprendizagem. Aprendizagem esta que deve ser gerada e concebida de outra maneira. Estamos lidando com muita informação, com diversas tecnologias, porém é visível que crianças e adultos não conseguem interpretá-las. Historicamente a imprensa proporcionou ao homem novas formas de ler, que mudaram a cultura da aprendizagem. Hoje as tecnologias estão distribuindo todo esse saber, porém são imprescindíveis, novas maneiras de alfabetização (literária, gráfica, informática, etc.)

O acesso as informações está muito rápido, qualquer pessoa hoje consegue ter uma página na internet ou acessar a de outras pessoas, sem a necessidade de publicação. Mas com tanta informação, é preciso uma competência cognitiva, termo que o autor ressalta, em que as pessoas precisam adquirir para ter um olhar crítico, sobre tudo que é possível achar e ler, principalmente navegando na internet.

A escola precisa formar um aluno que saiba dar sentido a tanta informação, e que eles adquiram capacidade de uma aprendizagem a uma assimilação crítica dessa informação. A aprendizagem deve ser internalizada não mais por repetição. O aluno hoje que decora, não interessa mais ao mercado de trabalho. Hoje, o mercado de trabalho busca um ser pensante, crítico... E isso só se constrói com muita leitura interpretativa. Como ele mesmo diz um conhecimento verdadeiro, um saber ordenado. Para que isso aconteça de maneira concreta, sugere o ensino das novas competências para a gestão do conhecimento. São elas: Competências para a aquisição de informação; Competências para a interpretação da informação; Competências para a análise da informação; Competências para a compreensão da informação; Competências para a comunicação da informação.

Essa nova cultura de aprendizagem irá ocorrer, quando o perfil de aluno e do professor mudar completamente. Principalmente no que diz respeito ao currículo escolar, exigindo novas funções dos docentes e discentes, com profunda mudança de mentalidade no processo de ensino aprendizagem, criando então, essa nova cultura. Esse será o novo desafio a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais. Dessa maneira tanto saber, não fracassará mais ao se tentar aprender.

Professoras Ana Lucia e Sabrina

Filme: Ilha das flores

Quem sou eu professor aprendiz

Quem sou eu como professor aprendiz?

Sem dúvida nenhuma ser professor nos tempos hodiernos não tem sido tarefa fácil, pois a sociedade tem mudado constantemente, seus valores, princípios, em fim, tudo; o avanço da tecnologia, o acesso ao conhecimento, a informação, a velocidade na transmissão de dados tudo isso tem trazido profundas mudanças que refletem diretamente na sala de aula. Diante disso o professor precisa estar atualizado e em constante busca de formação, o que nem sempre é possível devido a jornada de trabalho que enfrentamos.

Mapa Conceitual

WebQuest

WebQuest

Os Projetos de Aprendizagem por si só é uma proposta de trabalho que se aplicado de forma correta traz resultados efetivos. Nos PAs o aluno deixa da posição de passivo e assume uma postura ativa no processo, ou seja, ela passa a construir seu conhecimento com a mediação do professor; o assunto parte do aluno, isto é, daquilo que lhe interessa e pode ser assuntos ou dúvidas de seu cotidiano. O que for decidido pela turma, será objeto da pesquisa, de investigação e naturalmente, o que era uma dúvida passa a ser uma certeza. Assim o conhecimento é construído, tudo orientado pelo professor que assume um papel de mediador. Com uso das TIC certamente esta prática é potencializada, uma vez que, amplia o número de recursos que podem ser usados durante todo o processo. O computador, por exemplo, é um recurso capaz de fundir as diferentes mídias como: texto digital, imagem e som. E isso chama a atenção do aluno, pois ele consegue interagir com a máquina.