1.
TEMA
A IMPORTANCIA DA HORTA NO
AMBIENTE ESCOLAR
2.
PÚBLICO
ALVO
ESCOLAS ESTADUAL
PRESIDENTE TANCREDO NEVES
3.
EQUIPE
A SEREM ENVOLVIDO NO PROJETO
Gestores, professores,
colaboradores, alunos e (APM).
4.
DURAÇÃO
Execução contínua.
5.
INTRODUÇÃO
Este
projeto “A IMPORTANCIA DA HORTA NO AMBIENTE ESCOLAR” tem um
grande significado na escola, pois, visa dinamizar as aulas e
integrar a comunidade escolar, os pais dos alunos a contribuírem com
as mudanças alimentar e ambiental, onde aos professores é
disponibilizado um laboratório vivo como recurso pedagógico, além
de outras utilidades, levar os alunos a fazerem aulas práticas sobre
as plantas, o tipo de solo, os insetos, trabalhar as medidas dos
espaços e dos canteiros e vários outros temas interdisciplinares.
Outra importância é a função de cada alimento para o ser humano,
com uma quantidade significativa de nutrientes, vitaminas e minerais,
melhorando a qualidade de vida dos alunos.
proposta a buscar auxilio
para as práticas pedagógicas através de cultivo de hortaliças no
espaço escolar fortalecendo as questões ambientais e tendo como
complemento uma alimentação nutritiva na merenda dos alunos, tendo
como contribuição a formação dos estudantes da escola. Projeto
esse que passa por grande desafio, pois, sua manutenção permanente
é uma das lacunas que precisa ser discutido com todo corpo da
escola.
Como
já mencionado, no projeto anterior, a horta inserida no ambiente
escolar é um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de
diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar,
unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no
processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da
promoção do trabalho coletivo.
OBJETIVO:
GERAL
·
Construir
uma horta no espaço escolar para auxiliar as práticas pedagógicas
voltadas à educação ambiental e nutrição alimentar da comunidade
escolar.
ESPECÍFICOS
·
Sensibilizar
alunos, professores e colaboradores em relação às questões
ambientais e educação alimentar, bem como utilizar a horticultura
como uma estratégia de um laboratório pedagógico;
·
Incentivar
os alunos a consumirem hortaliças plantadas por eles mesmos;
·
Desenvolver
o espírito da participação na defesa do meio ambiente equilibrado
e sustentável na escola.
JUSTIFICATIVA
O projeto “A
IMPORTANCIA DA HORTA NO AMBIENTE ESCOLAR” é um projeto que quando
bem trabalhado não tem como da errado, pois, o cultivo de hortaliças
é uma atividade que vem ganhado força principalmente na agricultura
familiar. Uma vez que uma alimentação saudável livre de adubo
sintético e agrotóxico são pontos importantes que não deve ser
desconsiderado, pois, se trata de saúde pública mesmo, sem falar
nos problemas ambientais que isso pode causar.
A Implantação de
técnicas de manejo orgânico, através de compostagem, da utilização
de resto de comida, casca de frutas enfim, buscando nessa interação
as melhores formas de produção, com isso a qualidade dos produtos e
a redução dos impactos ecológicos serão bem reduzidas. Os
sistemas de cultivo de hortaliças apresentam uma relação entre
plantas, substâncias nutritiva e animais, fazendo deste processo um
“laboratório vivo” tornando-se uma ótima atividade para se
desenvolver nas escolas.
Para Zucchi, (2002)
os PCNs sugerem que
os conteúdos de educação ambiental e alimentar sejam tratados nos
temas transversais de maneira interdisciplinar na educação formal.
Em outras palavras, propõe-se que as questões ambientais e de saúde
permeiem os objetivos, conteúdos e orientações didáticas em todas
as disciplinas das escolas, não passando, necessariamente, para o
objetivo das aulas.
Levando-se em
consideração que grande parte das escolas de boa vistas dispõe de
um bom espaço geofísico e que a maioria delas não realiza nem uma
atividade que possa contribuir para a formação dos alunos no que
diz respeito ao as questões socioagroambientais.
Simon
(2002) descreve que
a
horta inserida no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que
possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em
educação ambiental e nutrição alimentar, unindo teoria e prática
de forma contextualizada, auxiliando no processo de
ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção
do trabalho coletivo.
Para
o professor Moacir Gadotti (2003)
a
horta escolar pode ser um valioso instrumento educativo, pois o
contato dos alunos com o solo, no preparo dos canteiros e a
descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem.
Eles aprendem que podem transformar pequenos espaços não só da
escola, mas também de suas residências e adquirir aprendizado para
toda a vida, horta escolar é um instrumentos que, dependendo da
orientação passada pelos professores, podem abordar diferentes
conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e
promover experiências que resgatam valores traduzidos na obra de
Boniteza de um Sonho.
Na perspectiva de ampliar
os conhecimentos dos alunos; e adquirirem gosto pelo cultivo; e
aproximá-lo a convivência e preservação do verde; do consumo
consciente e da vida mais saudável, o que nos possibilita a
revitalização do projeto na escolar.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
A
educação ambiental no contexto Escolar
A
problemática ambiental é uma das principais preocupações da
sociedade moderna, desencadeando, por isso, uma série de iniciativas
no sentido de reverter à situação atual de conseqüências danosas
à vida na terra. Uma dessas iniciativas é a ”Educação Ambiental
que as instituições de educação básica estão procurando
implementar, na busca da formação de cidadãos conscientes e
comprometidos com as principais preocupações da sociedade”
Serrano, (2003).
No
Brasil a educação ambiental foi regulamentada pela Política
Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída pela Lei 9.795,
de 27 de abril de 1999, que estabelece e define seus princípios
básicos, incorporando oficialmente a Educação Ambiental nos
sistemas de ensino.
Todavia
na realidade do ensino formal a educação ambiental ainda não
cumpre o seu papel, tanto do ponto de vista de educacional (nível
didático) como de seu tratamento interdisciplinar (nível
epistemológico).
Segundo
Grynszpan (1999),
a
persistência de um ensino básico tradicional, abstrato e
compartimentado, não tem encorajado a análise dos problemas locais.
Ademais, a educação ambiental e a educação em saúde ainda
continuam a ser considerada, na realidade, apesar das recomendações
oficiais, da responsabilidade dos professores de ciências.
Andrade
(2000) expõe que implementar a educação ambiental nas escolas tem
se mostrado uma tarefa exaustiva, devido a existência de grandes
dificuldades nas atividades de sensibilização e formação, na
implantação de atividades e projetos e, principalmente, na
manutenção e continuidade dos já existentes.
É
de suma importância destacar a preocupação demonstrada pela
maioria dos professores em trabalhar educação ambiental nas
escolas, esta preocupação torna-se ponto favorável para a
implantação de novas idéias e propostas ligadas à área Valdameri
(2004).
Horta
escolar auxiliando a educação nutricional alimentar
No
Brasil de hoje, a má alimentação não é problema exclusivo de
pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam
mal. Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como
desnutrição, anemia, obesidade e doenças crônicas não
transmissíveis, afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos
Hülse,( 2006).
Também
faz parte da finalidade da horta escola, promover um auxíliona
educação alimentar é transformar as hortaliças em um instrumento
didático, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que
este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas
(CASTRO, 1985). A escola é indiscutivelmente o melhor agente para
promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na
adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares difíceis
de modificar na idade adulta (TURANO, 1990).
A
horta escolar como estratégia interdisciplinar de educação
ambiental e alimentar
Os
PCNs sugerem que os conteúdos de educação ambiental e alimentar
sejam tratados nos temas transversais de maneira interdisciplinar na
educação formal. Em outras palavras, propõe-se que as questões
ambientais e de saúde permeiem os objetivos, conteúdos e
orientações didáticas em todas as disciplinas, não passando,
necessariamente, para o objetivo das aulas (ZUCCHI, 2002).
De
acordo com BALDASSO (2006)
os
temas envolvendo educação ambiental e alimentar muitas vezes tem se
restringido a ocupar parte dos currículos escolares, via de regra a
cargo dos professores de ciências e, freqüentemente tratado de
forma pontual e desconectada da realidade local e do próprio entorno
escolar.
Diante
dessa problemática a horta escolar torna-se um elemento capaz de
desenvolver temas envolvendo educação ambiental e alimentar, pois
além de conectar conceitos teóricos a práticos auxiliando o
processo de ensino e aprendizagem, se constitui como uma estratégia
capaz de auxiliar no desenvolvimento dos conteúdos de forma
interdisciplinar, distribuídos em assuntos trabalhados por temas
transversais.
PERCURSO METODOLÓGICO
O
planejamento do projeto será feito em etapas, de modo que os alunos
acompanharão todas as etapas dos trabalhos, desde a capina ao
cultivo, participando diretamente de cada uma delas.
Primeira
etapa
·
Encontro
com gestor, coordenadores pedagógicos e acadêmicos da universidade
Estadual de Roraima para deliberar o andamento do projeto;
·
Fazer
o levantamento do espaço da horta para que seja feito o novo cultivo
e aquisição de materiais de apoio.
Preparação
da terra
·
Na
preparação do solo será feita a mistura dos adubos orgânicos ante
do plantio, os alunos começam a preparar o solo afofando-a, e
misturando o esterco (insumo) e molhando-a.
Hortaliças
a serem cultivada
·
Cebolinha
·
Coentro
(cheiro verde)
·
Alface
·
Couve
·
Pimentão
·
Pimenta
de cheiro
·
Chicória
·
Pimentas
regionais
Segunda
etapa
·
Com
o solo corrigido, pronto para receber as sementes, será feito o
plantio em conjunto com os alunos.
·
Depois
da plantação, será feito um rodízio entre os alunos para que seja
feita a irrigação e a limpeza dos canteiros.
Terceira
etapa
Acompanhamento
da Plantação
·
Durante
a germinação e o crescimento do plantio, serão criadas várias
atividades relacionadas a aulas práticas com os alunos, como, por
exemplo, visita aos canteiros com intuito de observar os
microrganismos que irão surgir naquele local;
Quarta
etapa:
Colheita:
·
No
período da colheita, a fase final do projeto será momento de
comemoração na escola, pois a escola estará reunida para saborear
uma alimentação saudável produzida no espaço da escola para
complementar a merenda escolar.
·
Projeto
Horta na escola faz com que os alunos estudem as Ciências na
prática.
RECURSO
·
Enxada;
·
Pá;
·
Ancinho;
·
Carro de
mão;
·
Pazinha de
transplante;
·
Cavador
reto; e
·
Conjunto de
irrigação (mangueiros e espessores).
A utilização desses
equipamentos é mais freqüente em hortas pequenas.
PARA QUE O PROJETO
TENHA SUCESSO CONTINUO, TODOS NA ESCOLA TÊM UM POUCO DE
RESPONSABILIDADE POR ESTE ESPAÇO.
Gestores:
Apoiar,
incentivar sua equipe e dividir tarefas para todos os seguimentos da
escola de acordo com sua habilidade;
Coordenadores:
incentivar e orientar o trabalho pedagógico envolvendo a horta como
geradora do currículo e uma escala de acordo com as turmas para os
devidos cuidados com a horta.
Professores:
Incentivar
os alunos a mudarem seus hábitos alimentares, valores ambientais,
ensinar a importância de cada alimento, além de utilizar a horta
como laboratório vivo para dinamizar suas aulas em todas as
disciplinas possíveis.
Monitores:
Promover
atividades diferenciadas aos alunos e ajudar a limpeza e plantio das
hortaliças.
Auxiliares:
serviço
geral pode molhar os canteiros e plantas pela manha e depois a tarde
16h30min e contribuir com informações gerais sobre o cuidados na
horta.
Merendeiras:
Utilizar
na merenda como complemento os produtos da horta e através da
higienização identificar possíveis pragas.
Vigias:
Zelar pela horta, não permitir que pessoas estranhas entrem sem
permissão e nos finais de semana molhar os canteiros e outras
plantas.
Pais:
podem contribuir com suas
experiências e também podem criar hortas em casa.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividades
|
Abril
|
Maio
|
Junho
|
Julho
|
1ª
etapa*
|
||||
2ª
etapa*
|
||||
3ª etapa*
|
||||
4ª etapa*
|
(
* ) etapas descritas no percurso metodológico
Portanto,
o projeto “horta na escola” é uma realidade e que a manutenção,
o cuidado depende de cada um a assumir a sua responsabilidade em
manter a continuidade da produção de hortaliça que como já foi
dito, terá uma grande importância no complemento da merenda
escolar, com vitaminas e nutrientes aos alunos e a quem consumir
desse alimento.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE,
D. F. Implementação
da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In:
Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do
Mestrado em Educação Ambiental, v. 4. 2000.
ACHARAM,
Y.M. - As Plantas que Curam. Vol. I - 1ª edição - Ed. Li Bra. -
São Paulo.
BIANCO,
S.; ROSA, A. C. M. da; Instituto Souza Cruz. Hortas
escolares: o ambiente horta escolar como espaço de aprendizagem no
contexto do ensino fundamental : livro do professor. 2.
ed. Florianópolis: Instituto Souza Cruz, 2002.
BALDASSO,
N. A.; PETRY, O. G. EDUCAÇÃO
AMBIENTAL (A Prática da Gramática): Experiência de Rolante/RS.
Disponível
em:
http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/artigos_sustentabilidade/Nelson_A_Baldasso_2.pdf.
Acesso em: 30 de agosto 2011.
COSTA,
R. - Notas de Fitoterapia. - 2ª edição - Rio de Janeiro, 1958.
Guia Rural -
Ervas
e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991.
CASTRO,
C. M.; COIMBRA, M. O
Problema Alimentar no Brasil. São
Paulo: UNICAMP – ALMED, 1985.
Gadotti,
Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido /Moacir
Gadotti. – Novo Hamburgo: Feevale, 2003.
GRYNSZPAN,
D. Educação
em saúde e educação ambiental: uma experiência integradora. Cad.
Saúde Pública, 1999, vol.15.
HÜLSE,
S. B. A
contribuição do programa de alimentação escolar para uma educação
pública de qualidade. Florianópolis,
2006. 66f. Monografia (Pós graduação latu sensu – especialização
em práticas pedagógicas interdisciplinares na educação infantil,
séries do ensino fundamental e médio – Rede de Ensino UNIVEST,
2006.
PRIMAVESI,
A. - Manejo integrado de pragas e doenças. Ed. Nobel - São Paulo,
1988.
SIMOM,
E. J. Horta
Escolar: Uma experiência em Educação. Universidade
Estadual de São Paulo: UNESP, 2002.
SERRANO,
C. M. L. Educação
ambiental e consumerismo em unidades de ensino fundamental de
Viçosa-MG. Dissertação
(mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa
UFV,2003.
Disponível
em:
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/serrano,cml.pdf. Acesso
em: 27 de agosto de 2011.
TEIXEIRA,
A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint
S.A. -
Rio
de Janeiro, 1983.
TURANO,
W. A
Didática na Educação Nutricional. In:
GOUVEIA, E. Nutrição
Saúde e Comunidade. São
Paulo: Revinter, 1990.
VALDAMERI,
A. J. Educação
Ambiental: Um estudo de caso em escolas municipais. Florianópolis
2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção
Gestão da Qualidade Ambiental) - Programa de Pós-graduação em
Engenharia de Produção, UFSC, 2004.Disponível
em: http://www.ufsc.br. Acesso em: 27 de agosto de 2011.
ZUCCHI,
O. J. Educação
Ambiental e os Parâmetros Curriculares Nacionais: Um estudo de caso
das concepções e práticas dos professores do ensino fundamental e
médio em Toledo-Paraná. Florianópolis,
2002.Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) –
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2002.
FUNSAUDE/
Departamento de Nutrição com o Departamento de Política de
Alimentação e Nutrição da Secretaria de Políticas de Saúde do
Ministério da Saúde. Brasília, 2001.
Política
nacional de alimentação e nutrição / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.
– 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003.